Venho aqui nestas linhas que se seguem apresentar
minhas felicitações ao meu colega Bruno Paulino pela sua obra A Menina da
Chuva, à qual tive o privilégio de ler nas últimas semanas. A obra, tecida em
prosa, vem ganhar um colorido especial no poder de conotação do autor, que de
forma muito bem posta consegue colocar poesia em causos corriqueiros da vida
real, onde sucintamente Bruno ''cronifica'' o instante. Nostalgia, saudade, natureza, simplicidade são
características marcantes da 2ª obra do cronista-poeta de Quixeramobim.
Como não sentir os pingos de
chuva na matriz? Como não voltar a ser menino revendo um retrato preto e branco
ou aprendendo assobiar? Como não sentir saudades de avó com seu santuário ou do
avô com sua camisa alvinegra? Como?
Enfim não há como...
Enfim não há como...
Finalizo minhas palavras,
parafraseando uma das crônicas dA Menina da Chuva “[...]carrego para marcar
durante a vida, [...], as páginas e passagens que realmente merecem ser
marcadas”, e as palavras de Bruno Paulino merecem tal marcação.
Por Mailson Furtado Viana,
jovem poeta cearense, múltiplo artista, membro fundador do Grupo Pescaria
Literária.
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