''...Chico Arruda, quando nos encontramos aqui no Café do Theatro
Municipal, falou-me de Bruno Paulino. Queria levar um livro meu para o poeta da
terra de luz, o Ceará. Depois acabamos criando uma empatia virtual e, hoje,
recebi dois trabalhos seus: Lá Nas Marinheiras e Outras Crônicas e Fausto Nilo
em Cordel (em parceria com João Paulo). Fui lendo o primeiro e deparei-me na
página 50 com a sutilíssima ''O Vento Aracati''. Que bela loa sobre o vento que
sopra à boquinha da noite, trazendo um sopro de leveza à tarde baforenta,
entrando pelo boteco onde dois homens dividem uma cerveja. Igualmente àquele
Momento Num Café bandeiriano. Mas Bruno não quer falar da alma extinta, quer
falar da felicidade, volátil, se dissolvendo no ocaso da língua, no píncaro da
cevada e no cume do lúpulo. Leitura gostosa, como o vento a balançar os
galhos.''
por Aderaldo Luciano, Doutor em Ciências da Literatura, e autor dentre outros do livro ''Apontamentos para uma critica do Cordel Brasileiro''
por Aderaldo Luciano, Doutor em Ciências da Literatura, e autor dentre outros do livro ''Apontamentos para uma critica do Cordel Brasileiro''
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