A história A menina da chuva
De Bruno Paulino o autor
Contada através da crônica
Por esse grande escritor
Em versos vou recontá-la
Sua atenção, por favor,
A
MENINA DA CHUVA
Sua esperança secava
Como a seca ao sertão
Para angustia em seu peito
Não havia solução
O clima quente estendia
Aquela sua sensação
Em meio a selva de pedra
Do concreto firme ao chão
Do céu cinza sem nuvens
Poeira poluição
Fazia nela aumentar
A saudade do seu torrão
A falta da chuva secava
A terra e o coração
De uma gente alienada
Cheia de preocupação
Que sempre se agoniava
Sem ter nenhuma razão
Suas obrigações
Diante do crescimento
Massacravam seu espírito
Trazendo grande tormento
Pra uma alma vazia
Nada mais tem cabimento
Saudosista a ficar
Lembrando-se de sua infância
Quem dera ela voltar
Aos seus tempos de criança
Onde tudo era mais simples
Chovia a esperança
Mas em tantos tempos ruins
Um dia olhou pro céu
Sentiu o mormaço subir
E a chuva descer num véu
Que cobria aquela cidade
O fel se tornou o mel
Em meio as carroças motoras
Em um congestionamento
A menina correu pra chuva
Causando amotinamento
Mas aquela
sensação
Transcendia o momento
A água escorria em seu rosto
Como lágrimas de alegria
Que afagam o coração
E não causam agonia
Trazendo a recordação
De tempos de euforia
Levando a tristeza embora
De uma forma repentina
A menina na chuva dançava
Bem como uma bailarina
E sentia em seu coração
Momentânea nostalgia
Cordel baseado na crônica A menina da chuva.
Por Thaís Fideles.
Estudante do Ensino Médio Escola Técnica Dr. José Alves
da Silveira, Quixeramobim-ce
Nenhum comentário:
Postar um comentário